Alckmin discursa ao empossar Conselho de Desenvolvimento no Vale do Paraíba e Litoral Norte

Geraldo Alckmin: Bom dia! Bom dia a todas e a todos. Dizer da alegria de nos encontrarmos aqui em São Luiz do Paraitinga, agradecer a presença tão honrosa, tão carinhosa […]

sex, 23/03/2012 - 22h16 | Do Portal do Governo

Geraldo Alckmin: Bom dia! Bom dia a todas e a todos. Dizer da alegria de nos encontrarmos aqui em São Luiz do Paraitinga, agradecer a presença tão honrosa, tão carinhosa de todos vocês que dão brilho a esse encontro. Cumprimentar a nossa prefeita anfitriã, Ana Lúcia Bilard, prefeita de São Luiz de Paraitinga; o José Dias dos Santos, vice-prefeito; vereador Antônio Galvão Sales, Sales um amigo de tantos anos aqui junto com o Benito, Luiz Alfredo, o pessoal mais jovem não conhece a velha guarda, não é? Da… no carnaval, não, não. Lindíssima! Não estou tão velho assim. Todo mundo morreu, não é? O Benito, o Benito é do Juca Teles. Benito não está aqui não, né? Deve está aí. Como é que o tempo passa, o filho dele é secretário da Cultura. O Dom Carmo, nosso queridíssimo bispo diocese de Taubaté; secretário de Estado, Edson Aparecido, Desenvolvimento Metropolitano; deputado, também, Rodrigo Garcia, Desenvolvimento Social; de Educação, Professor Herman Voorwald, chefe da Casa Militar, coronel Admir Gervásio; deputado Federal, Carlinhos Almeida; deputado Estadual, padre Afonso Lobato, que preside a plêiade parlamentar; deputado Samuel Moreira, líder do governo na assembleia; deputado Estevão Galvão, líder do democratas; deputado Marco Aurélio Souza; deputado Hélio Nishimoto; deputado doutor Luiz Carlos Gondim; prefeito de Aparecida, o Márcio; Araperí, o Edson; Areias, o José Antônio; Bananal, o Davi; Caçapava, o Carlos Vilela que preside o CODIVAP; Cachoeira Paulista, o Fabiano; Campos do Jordão, doutora Ana Cristina; Caraguatatuba, Antônio Carlos; Cruzeiro, Ana Karen; Cunha, o Osmar Felipe; Guaratinguetá, o Júnior Felipe; Igaratá, o Welson; Ilha Bela, o Colucci; Jacareí, o Amilton; Jambeiro, Carlos Alberto; Lagoinhas, José Sérgio. Lavrinhas, Zé Luís; Lorena, Marcelo; Monteiro Lobato, Gabriel; Natividade da Terra, João Carvalho; Paraibuna, o Antônio de Barros; Pindamonhangaba, o João; Potim, o Benito; Queluz, o Zé Celso; Redenção da Serra, o João Carlos; Roseira, o Marcos Galvão; Santa Branca, o Luiz Fernando; Santo Antônio do Pinhal, o Zé Augusto; São Bento do Sapucaí, o Ildefonso; São José dos Campos, o Eduardo Cury; São José do Barreiro, Zé Milton; São Sebastião, o Ernani; Silveira, a Maria Rosana; Taubaté, Roberto Peixoto; Tremembé, José Antônio de Barros; Ubatuba, o Eduardo César. Acho que deu quórum não é? O reitor da universidade a Taubaté, José Rui Camargo, nosso secretário adjunto de Desenvolvimento Metropolitano, o companheiro do Edson, o Edmundo Mesquita, saudando todos os nossos secretários adjuntos; cônego Geraldo Carlos de Silva, presidente da Fundação Dom Couto e procurador da Mitra Diocesana; padre Álvaro Mantovani, pároco aqui de São Luís; coronel Custódio Barreto, comandante do policiamento de área; professor José Bernardo Ortiz, presidente da FDE; doutra Dilma Pena, presidente de Sabesp; Clodoaldo Pelissioni – Superintendente do DER; Alceu Segamarchi superintendente DAEE; engenheiro Osvaldo Padilha, responsável aqui pelas obras de reconstrução e restauração de igreja, corporação musical São Luiz de Tolosa; o regente Antônio Carlos; vice-prefeitos, vereadores, ex-prefeitos, lideranças aqui da comunidade. Mario Covas Neto, o Zuzinha, nos alegra aqui com a sua presença; amigas e amigos.

É uma grande alegria, Ana Lúcia, primeiro voltar a São Luiz do Paraitinga e ver a cidade rapidamente se recuperando. No último carnaval, o prefeito dizia tiveram aqui 150 mil turistas, 50 mil pessoas. Vim agora aqui pela rua que é de acesso a Praça Osvaldo Cruz, e nós vimos as casas todas sendo recuperadas aqui, e mantendo toda a história, porque é um relicário arquitetônico, importante da época do café, uma das melhores traços arquitetônicos de uma época importante da economia brasileira, especialmente a economia da nossa região.

Há um século e meio atrás se dizia: “O Brasil é o café, e o café é o Vale do Paraíba”. Essa foi uma das regiões mais ricas do país. Lorena tinha moeda, Conde, Moreira Lima; Pindamonhangaba a prefeitura. Quando eu fui prefeito, lá funcionava, no mesmo prédio, a prefeitura, gabinete do prefeito, departamento de administração, saúde, finanças, assessoria técnica, metade da prefeitura, a Câmara Municipal em cima, era tudo aquilo a residência do Barão de Itapeva. O Museu D. Pedro e D. Leopoldina, que fica em local alto sob o Rio Paraíba, tem 38 quartos. Era um palácio verdadeiro, era a residência do Visconde da Palmeira, uma região riquíssima, mas sobre a monocultura do café.

Veio a decadência do café, e o nosso vale paraibano, taubateano, Monteiro Lobato, escreveu “Cidades mortas”, retratando a decadência econômica em relação à questão do café. Hoje o que nós vemos é o Vale do Paraíba líder de desenvolvimento, bem colocado aqui pelo Edson, nossa região já nasce a terceira maior Região Metropolitana do Estado, atrás da Região Metropolitana de São Paulo e Campinas, a 10ª maior Região Metropolitana do Brasil, uma localização privilegiada. Esse quadrilátero Campinas, Santos, Campos dos Goitacazes no Rio de Janeiro, Juiz de Fora, tem 1% do território brasileiro. E 2/3 do PIB brasileiro, impressionante a força econômica da região, uma região com diversidades, serras: do Mar, da Mantiqueira, da Bocaina, o Vale do Rio Paraíba e o Litoral.

Eu sempre brincava com o Mario Covas, Zuzinha, que era da República do Gonzaga, de Santos, que as praias mais bonitas estão aqui, não tem nada comparável a Ubatuba, Caraguá, São Sebastião, Ilhabela, então uma região privilegiada! O maior parque industrial da América Latina comparado ao Vale do Ruhr na Alemanha Ocidental, pega aqui de Jacareí até o Vale Histórico tem uma fábrica do lado da outra em uma diversidade que vai de avião a chocolate é impressionante diversidade do parque industrial com uma força econômica fantástica representando mais de 5% do produto interno bruto do estado de São Paulo. E São Paulo, quando Mario Covas assumiu, a gente dizia que São Paulo tinha o tamanho da Argentina, é lógico São Paulo é do mesmo tamanho da Argentina, mas tem uma vantagem sobre a Argentina… Várias, mas uma delas é que está dentro do Brasil, não é?

Hoje o PIB da Argentina é US$ 368 bilhões. US$ 368 bilhões a Argentina inteira, o estado de São Paulo é quase US$ 700 bilhões, quase de duas Argentinas, é impressionante a força econômica do estado com 41 milhões de brasileiros. E o Vale do Paraíba, estrategicamente, entre: São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Serra, Vale o eixo Rio-São Paulo, Litoral, porto e, é nesse contexto que as 39 cidades se unem na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e do litoral. Aprovada a lei na Assembleia Legislativa, e quero aqui agradecer aos deputados, saudando aqui os nossos parlamentares: o Carlinhos Almeida que foi deputado estadual e apresentou o projeto nesse sentido, os atuais deputados estaduais: o Hélio Nishimoto, Estevão Galvão, o doutor Luiz Carlos Gondim, o Samuel Moreira, o padre Afonso Lobato e quero saudar também o nosso sempre deputado, o Marcelo Ortiz de Guaratinguetá e daqui da região, e a todos que não estão aqui presentes; o Emanuel Fernandes deputado federal, como o nosso Secretário de Planejamento teve um trabalho importante também, com tudo isso.

E hoje, toma posse o conselho, a Emplasa aqui presente, ela é o órgão executivo até criar a agência, então o conselho já toma posse. A agência executiva feita pela Emplasa e, nós vamos criar por lei o Fundo de Desenvolvimento Metropolitano, para discutir todos os temas. Então Segurança, não é um tema de uma cidade é um tema de toda uma região! Saneamento, recuperar o Rio Paraíba começa lá em… Há um debate se o Rio Paraitinga nasce em Silveiras ou em Areias. O José Antônio diz que é em? Areias, a Silvana diz que é em? A Rosana diz que é Silveiras, o José Antônio diz que em Areias, como as mulheres mandam no mundo, então José Antônio vai desculpar, mas é Silveiras, viu? Do Paraitinga, então, nós temos que tratar a água em Areias e Silveiras; o Paraibuna nasce em Cunha, não é isso, Felipe? Nasce em Cunha tem que tratar a água lá, depois ao longo de toda a região, e o Rio Paraíba está se recuperando rapidamente quase todo o Rio Paraíba já está com teor de oxigênio hoje, importante, sob o ponto de vista de recuperação e tendo em vista o tratamento da rede de esgoto. Saúde, a nossa região com quase 2,5 milhões de pessoas não tinha um hospital público, nós compramos o Hospital Santa Isabel e temos hoje o Hospital Regional. Em 15 dias vai estar integrado o Hospital Regional com o Hospital Universitário, o HU; eu quero aqui destacar o trabalho do reitor da universidade! A mesma administração para os dois hospitais, então nós vamos ter praticamente dois hospitais com o comando no caso a nossa gestora a O.S, são os camilianos. São José dos Campos, vamos fazer um novo hospital é a sétima maior cidade do estado de São Paulo, e a segunda fora da região metropolitana de São Paulo, só tem Campinas e São José, todas as outras cinco são da metrópole: São Paulo, Guarulhos, São Bernardo, Santo André e Osasco, depois vêm Campinas e São José.

O Litoral Norte que está se buscando a melhor solução para questão da saúde. A Educação está começando pela base, o Vale é hoje a primeira região do estado, dos 39 municípios com creche-escola. Se a gente imaginar 150 crianças em cada creche, são quase seis mil crianças que vão ter acesso à creche, criança pequena que a mamãe não tem com quem deixar, e precisa trabalhar, e ela vai ter segurança que vai estar no local seguro. Ensino infantil. E… Creche escola. Pode ser creche e ir pré-escola, ensino infantil. O ensino fundamental, está aqui o professor Herman, nós vamos caminhar rapidamente para escola de tempo integral. O médio unido ao ensino técnico, para o aluno já sair com os dois diplomas; o médio e o técnico. A rede Fatecs. Taubaté está inaugurando, já está funcionando. Jacareí é a próxima a ter, estamos ampliando toda a rede de Fatecs. As universidades. A USP abriu mais três engenharias, em Lorena, na Faenquil: engenharia física, engenharia ambiental e engenharia… A terceira eu acho que materiais, se eu não me engano. Três engenharias novas.

A Unesp, nós colocamos recursos a mais para abrir 11 campi novos só de engenharia. A China 35% dos formados em nível superior: engenheiros. Trinta e cinco por cento. A Coreia do Sul 25% dos formados em nível superior: engenheiros. O México, 14%. O Brasil 5,9%, caiu para 5%, 5%. Era 5,9% caiu para 5%. Nós autorizamos 11 campi novos só de engenharia; engenharia de processo, engenharia de biossistemas, engenharia agronômica, engenharia de saneamento, engenharia química, engenharia eletrotécnica. São José dos Campos, cadê o Cury? Vai ser engenharia ambiental. Então nós vamos estimular fortemente as engenharias em todo estado de São Paulo. Turismo na região próximo dos grandes centros. Nós temos quantas estâncias aqui? Treze, não é? Essas quatro praias, as três da Serra, sete. As religiosas: Aparecida e Tremembé, nove. As climáticas: Cunha, dez; Paraná, 11; Barreiro, 12; São Luiz do Paraitinga, 13, exatamente. Então nós liberamos 40 milhões hoje. O ano passado São Luiz do Paraitinga usou um dinheiro para a Rodoviária e a praça de eventos. Esse ano vai ser para? Alto do Cruzeiro, reurbanização do Alto do Cruzeiro. Então, um forte apoio ao turismo. Porto. Hoje o grande gargalo fala-se muito em aeroporto, e é verdade. Mas além de aeroporto nós precisamos ter porto, exportação e importação. Estamos investindo 250 milhões no Porto de São Sebastião. E ele era deficitário, hoje o porto é lucrativo, lucrativo. Tem nenhum… E os R$ 4 milhões de déficit paga em 60 dias. Setecentos mil toneladas foram exportadas o ano passado, e esse ano só em janeiro, 90 mil toneladas. Nós vamos passar de um milhão de toneladas.

Duplicando a Tamoios, os contornos de Caraguá e São Sebastião, nós vamos ter um forte elemento portuário. Era um navio. Cada navio leva 2.400 automóveis. Já são dois navios por meio do sistema rollon rolloff, falta mão-de-obra, que cada carro para por no navio tem que ser dirigido. Haja motorista, não é? Para por cinco mil carros… Estacionar dentro do navio. A Petrobras, ela será o supply boat da Petrobras. A Chain vai fazer um investimento gigantesco para construir plataformas para a indústria de petróleo e gás. Nós vamos fazer mais dois pátios novos lá no Porto de São Sebastião. Quatro de abril, está aqui o Clodoaldo, abre a licitação da Tamoios. Se não tiver briga jurídica, 25 de abril assina o contrato, 26 de abril ordem de serviço e máquina na pista, 54 km de duplicação até o alto da serra. Enquanto isso, nós vamos aprovar o licenciamento ambiental da serra e do contorno de Caraguá para Ubatuba e para São Sebastião. Carvalho Pinto. Ontem falei com Roberto Peixoto, o engenheiro. A Carvalho Pinto vai ser prolongada até aqui a Oswaldo Cruz, todo mundo que vier, não vai precisar mais entrar na Dutra, já cai direto na Carvalho Pinto. O projeto da concorrência, quem tem a obrigação de fazer obra, é concessionária aqui da região. Previa 6,8 km, mas estava muito perto da cidade. Então nós afastamos da cidade, vai dar uns 8 km mais ou menos, e se a gente fechar com a prefeitura, e esperamos fazê-lo a semana que vem, imediatamente será dada a ordem de serviço para poder fazer o prolongamento da Carvalho Pinto nesse primeiro trecho até à Oswaldo Cruz, tirando aquela entrada na Dutra que congestiona toda Dutra, para depois sair da Dutra para pegar a Oswaldo Cruz. Então vai poder vir todo mundo mais rápido para São Luiz do Paraitinga. Enfim, são inúmeros aí os desafios.

Mas eu quero deixar um grande abraço. Agradecer, primeiro a vocês pela presença que deu brilho a esse encontro, esse momento histórico para a nossa região. Para se ter os instrumentos – como aqui foi dito – de trabalho, de desenvolvimento, de qualidade de vida, para fazer avançar a região que ajuda São Paulo. Agradecer ao Edson Aparecido, que é um entusiasta, trabalhando muito na secretaria. Agradecer a toda Emplasa. Hoje é aniversario do Capaiolli, faz 28 anos. Parabéns! Agradecer ao Rodrigo Garcia, fazendo um grande trabalho na área social. O prefeito me dizia que aumentou 64% o recurso para área social aqui de São Luiz do Paraitinga. Agradecer ao professor Herman Voorwald. Cadê o Herman? Está lá embaixo. O Herman é engenheiro formado aqui pelo ITA, em São José dos Campos, diretor da FEG, a engenharia de Guará, e nós fomos buscar o reitor da UNESP pra ser o nosso Secretário de Educação. Agradecer o coronel Admir Gervásio, chefe da Casa Militar, que fez um trabalho bonito na Defesa Civil, aqui da região. Agradecer os nossos parlamentares, o Carlinhos, federal, os nossos estaduais, que foram grandes parceiros na Assembleia Legislativa. Agradecer os prefeitos aqui da região, os 39 prefeitos. Eu sempre fico feliz em encontrá-los. Matar a saudade do meu tempo de prefeito, agora é moleza, viu, João? No meu tempo era duro, viu? O João, que está aqui, existe um bairro em Pinda, foi prefeito de Pinda, existe um bairro em Pinda chamado Jardim Cristina, ali passa uma valeta, um valetão. E ele tomava posse naquele tempo no dia 1º de fevereiro, então eu tomei posse dia 1º de fevereiro, estreei com uma enchente, em meio de fevereiro deu uma tempestade e alagou tudo. Aí, eu fui lá para o Jardim Cristina, a noite inteira, tira geladeira, sofá, ajuda o pessoal, aquela confusão, marcamos um mutirão no sábado. E eu fui no mutirão, arrumei uma retroescavadeira do quartel, Batalhão de Engenharia do Combate, dei óleo diesel, eles cederam a máquina, chamei todo o pessoal do bairro e fui pessoalmente ajudar para fazer o mutirão. Aí, fevereiro, verão, calor insuportável, eu com lama até na cabeça, ajudando a limpar o valetão lá, aí um amigo meu, Floriano Campos Magalhães, tinha aquele jipe Land Rover antigo, sem capota, passou assim na avenida, um pouco mais em cima, parou uma loira do lado, deu uma buzinada, eu dentro da valeta olhei só barro lá, ele falou: “Essa moleza vai acabar, viu?”. Aquele tempo era duro, viu?

Quero deixar um grande abraço, e abram o olho viu? Esse Jardim Cristina, tinha lá um líder comunitário, Tetério. Aí o senhor Tetério meu procurou e falou: “doutor Geraldo, eu prometi que se o senhor ganhasse a eleição eu levava a criançada pra tomar banho de mar em Ubatuba”. “Pô, mas que coisa chata. Como é que você promete isso?”. “É, a gente dá um jeito e tal, é um dia só, domingo, vai cedo e volta de tarde”. Aí eu chamei a atenção do Tetério, que não devia ter feito aquilo, fiquei com aquilo na cabeça. Passa uns 15, 20 dias, seu Germano de Carvalho, diretor da Empresa de Ônibus Pássaro Marrom, vai visitar o prefeito, visita protocolada e tal, e eu ali: falo, não falo. Aí, na saidinha ali, eu criei coragem e tal, falei: “Senhor Germano, o senhor vai desculpar e tal, um amigo aí meio imprudente e tal, ele fez uma promessa lá de levar as crianças que nunca tomaram banho de mar, para tomar um banho de mar em Ubatuba”. Aí ele: “Ah, doutor Geraldo, imagina, domingo, três ônibus, cinco da manhã já está no bairro lá, o senhor fica despreocupado, eu vou mandar o motorista muito firme, cedinho vão estar lá, três ônibus e tal leva o pessoal pra tomar um banho de mar em Ubatuba, de tarde está tudo bonito; deixa, esqueça isso, está resolvido.

Tá bom, passado um mês, um mês e meio eu vou ao mercado lá em Pinda, aí encontro uma senhorinha lá: “doutor Geraldo, eu queria agradecer, eu sou moradora do Jardim Cristina e nós fomos tudo para Ubatuba, tomar banho de mar lá em Ubatuba; e olha, foi baratinho viu…”;

aí eu…O quê? Como assim baratinho? “É, o seu Tetério cobrou dez de cada um”. Pessoal!

Vamos ao trabalho.