O Diário Oficial do Estado publicou na edição de quarta-feira, dia 8, a lista dos projetos vencedores do edital 14 do Programa de Ação Cultural (PAC), realizado pela Secretaria de Estado da Cultura, da área de produção artística de Hip-Hop.
Foram habilitadas onze propostas: “Blequisploiteixon – Arte, Cultura, Diversão e Informação, “Exposição Graffiti Insano”, “Metrópole SP”, “A Arte do Grafite”, “Educar é criar novos Hábitos”, “Cinco Zonas de Grafite”, “Ópera Hip-Hop”, “Grafite no Escadão”, ”Desejos de 2L – proposta híbrida”, “Projeto 016-valorizando o RAP no interior do Estado de São Paulo” e “Projeto Hip Hop em Movimento – Thaíde Convida”.
Até sexta-feira, serão divulgados os escolhidos em pelo menos mais quatro editais: PAC n° 4 (Concurso de Apoio à Produção de Espetáculos Inéditos de Dança), PAC nº 8 (Incentivo à Leitura), PAC n° 10 (Programas de Áudio para Promoção da Literatura), PAC n° 13 (Apoio a Produção nas Áreas de Artes Visuais, Fotografia e Novas Mídias) e PAC n° 14 (Concurso de Apoio à Produção Artística de HIP-HOP). A coordenadora Maria Angélica Lourenço explica que os selecionados têm oito dias para abrir uma conta no banco Nossa Caixa (Pessoa Física) e apresentar documentos (Pessoa Jurídica).
É preciso levar à agência a carta de autorização, que será enviada por e-mail pela comissão organizadora. A Comissão Julgadora selecionou os projetos com base em três critérios: excelência artística do projeto, qualificação de artistas e técnicos envolvidos no projeto e adequação orçamentária, de acordo com o módulo escolhido para inscrição.
Não foram premiados projetos no Módulo 4 DJ MIX por falta de inscritos. Fizeram parte da comissão julgadora do PAC 14 Alessandro Buzo de Souza (presidente), Joaquim de Oliveira Ferreira (vice-presidente), José Ricardo Freitas Gonçalves, Dário Nunes Silva e Marco Antonio da Silva.
Para o secretário João Batista de Andrade, a escolha dos ganhadores começa bem, a partir de uma produção cultural nova como o Hip Hop, bastante crítica e independente.
“Soubemos atrair esses artistas, respeitando suas características e sem qualquer interferência”. Sobre o PAC, Andrade considera uma vitória importante para a classe artística de São Paulo, uma vez que a lei foi aprovada na última sessão da Assembléia Legislativa de 2005 e só foi regulamentada em junho desde ano.
“Tenho sido muito claro de que este primeiro ano é o de colocar a lei na rua e assumir erros que venham a ocorrer para podermos corrigi-los em 2007”.
Fonte: Gonçalo Junior – SEC
